Polêmica: Franciscato opina sobre diploma
A relação pesquisa e ensino de Jornalismo: o desafio da pesquisa pura e aplicada em Jornalismo na qualificação do ensino e das práticas profissionais foi o tema da segunda palestra realizada hoje pela manhã no XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo. Participaram do debate os professores Josenildo Guerra (UFS), Carlos Eduardo Franciscato (UFS e SBPJor) e Marcos Silva Palácios (UFBA).
Josenildo Guerra ressaltou a importância da pesquisa aplicada e a relação dela com as premissas da ética, teoria, técnica e processos. “ A pesquisa aplicada contribui para a validação e aplicação das proposições teóricas, na produção de diagnósticos sobre produtos e o emprego da técnica, da ética e dos processos”.
A possibilidade da quebra da obrigatoriedade do diploma foi abordada pelo professor Carlos Franciscato. Para ele, o desafio hoje não é saber como se deve formar o jornalista para o mercado hoje, mas como se deve formá-lo para daqui a dez anos. “Uma instituição de ensino superior trabalha com uma agenda em médio prazo, então não podemos, a cada ano, discutir o que é formar o jornalista. Nós precisamos que a formação profissional continue reforçando os alicerces centrais do que é ser jornalista”, afirma.
Já o o professor Marcos é favorável ao fim do diploma e não vê com preocupação a continuidade dos cursos e da produção de um jornalismo de qualidade. “O fato de a pessoa obter um diploma de jornalismo, não necessariamente a qualifica para uma prática jornalística. Se o diploma é garantia de qualidade, a qualidade não está garantida”, ressalta.
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