segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
GP de Pesquisa na Graduação estabelece plano de continuidade dos participantes
Pesquisadores querem criar grupo de estudo permante
Foto: Lincon Zarbietti
Matéria: Hélio Monteiro
O GP de Pesquisa na Graduação, coordenado pelo jornalista Gerson Luiz Martins, gerou frutos que pretendem ir além do 12º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo. Os participantes se dispuseram a manter um grupo de estudos permanente sobre pesquisa em jornalismo.
O intuito é compartilhar trabalhos para oportunizar futuros projetos, além de motivar a atuação do professor universitário e enriquecer o conhecimento do profissional. Temáticas como a santificação de Che Guevara em Vallegrande e o surgimento dos blogs corporativos, são provas da diversidade das pesquisas apresentadas. Os projetos apresentados estão disponíveis no site http://www.fnpj.org.br/.
O GP de Pesquisa na Graduação, coordenado pelo jornalista Gerson Luiz Martins, gerou frutos que pretendem ir além do 12º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo. Os participantes se dispuseram a manter um grupo de estudos permanente sobre pesquisa em jornalismo.
O intuito é compartilhar trabalhos para oportunizar futuros projetos, além de motivar a atuação do professor universitário e enriquecer o conhecimento do profissional. Temáticas como a santificação de Che Guevara em Vallegrande e o surgimento dos blogs corporativos, são provas da diversidade das pesquisas apresentadas. Os projetos apresentados estão disponíveis no site http://www.fnpj.org.br/.
Participação dos estudantes
Estudantes trocam experiências
Foto: Lincon Zarbietti
Voltado a professores o XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, que terminou hoje (19 de abril), na cidade de Belo Horizonte, significou também uma oportunidade de reflexão e prática para alunos de comunicação social.
Estudantes de diferentes cidades do Brasil puderam entrar em contato com diversos profissionais da área, além de debater sobre temáticas relacionadas à sua própria formação.
Ana Ribeiro Malaco, 19 anos, estudante de jornalismo da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), considerou que participar do Fórum foi muito gratificante, pois os professores discutiram assuntos do interesse dos alunos e deram abertura para que esses pudessem opinar. A estudante contou ainda que na hora do almoço, durante o evento, teve a oportunidade de conversar e trocar experiência com os professores. “Eles quiseram saber e anotaram nossa opinião em relação ao projeto de pesquisa deles,” disse.
Além da participação nas palestras, grupos de trabalho e debates, alguns alunos vivenciaram a prática jornalística durante o evento. Três grupos de alunos da graduação das faculdades que sediaram o Fórum foram convidados por seus professores para cobrir o Encontro e tiveram seus textos publicados no blog do FNPJ.
Natália Oliveira, aluna do 5º período de jornalismo e monitora do jornal laboratório do Centro Universitário UNA gostou da experiência de escrever para um veículo de visibilidade nacional. “Por ser um blog fora da faculdade senti uma maior responsabilidade”, conta ela.
Hélio Monteiro, também monitor do jornal Contramão, do UNI, considera que aprendeu com a troca de experiências com outros alunos e profissionais. “O Fórum criou um novo espaço, conheci alunos e professores de outras instituições e aprendi muito. Foi uma aula diferente”, comemora.
Foto: Lincon Zarbietti
Voltado a professores o XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, que terminou hoje (19 de abril), na cidade de Belo Horizonte, significou também uma oportunidade de reflexão e prática para alunos de comunicação social.
Estudantes de diferentes cidades do Brasil puderam entrar em contato com diversos profissionais da área, além de debater sobre temáticas relacionadas à sua própria formação.
Ana Ribeiro Malaco, 19 anos, estudante de jornalismo da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), considerou que participar do Fórum foi muito gratificante, pois os professores discutiram assuntos do interesse dos alunos e deram abertura para que esses pudessem opinar. A estudante contou ainda que na hora do almoço, durante o evento, teve a oportunidade de conversar e trocar experiência com os professores. “Eles quiseram saber e anotaram nossa opinião em relação ao projeto de pesquisa deles,” disse.
Além da participação nas palestras, grupos de trabalho e debates, alguns alunos vivenciaram a prática jornalística durante o evento. Três grupos de alunos da graduação das faculdades que sediaram o Fórum foram convidados por seus professores para cobrir o Encontro e tiveram seus textos publicados no blog do FNPJ.
Natália Oliveira, aluna do 5º período de jornalismo e monitora do jornal laboratório do Centro Universitário UNA gostou da experiência de escrever para um veículo de visibilidade nacional. “Por ser um blog fora da faculdade senti uma maior responsabilidade”, conta ela.
Hélio Monteiro, também monitor do jornal Contramão, do UNI, considera que aprendeu com a troca de experiências com outros alunos e profissionais. “O Fórum criou um novo espaço, conheci alunos e professores de outras instituições e aprendi muito. Foi uma aula diferente”, comemora.
Importância da imagem no jornal impresso
Foto: Lincon Zarbietti
Matéria: Natália Oliveira
Ana Paola contou que muitas vezes as pautas chegavam incompletas ao jornal, os alunos traziam as matérias prontas, mas escassas de imagem. Com isso, ela colocou em debate a questão da pouca exploração do repórter fotográfico. A professora trouxe uma página de O Ponto e contou que a matéria era boa, porém a foto que os alunos trouxeram não condizia com o texto. Para solucionar esse problema uma professora de História da Arte da faculdade sugeriu que colocassem uma obra de arte, um quadro, que condizia com o texto.
A educadora contou que a idéia foi aderida e a partir daí começou a ser feito um trabalho de banco de imagem com os alunos problematizando a questão da história da arte, da imagem e da ilustração nas mídias impressas. Nesse banco, os alunos procuravam imagens que poderiam ilustrar o jornal.
Ana Paola destacou que a disciplina História da Arte deve se relacionar com as outras matérias e não deve ser vista como algo desconexo. Ela ressaltou ainda a interferência da história da arte no jornalismo. Segundo a professora, o Fórum foi muito proveitoso, pois os professores puderam trocar suas experiências e idéias. Ela disse que essas discussões são um eixo que articula o processo de produção.
Matéria: Natália Oliveira
A professora da faculdade FUMEC, Ana Paola de Morais Amorim Valente, participou do grupo de pesquisa, mídia impressa. O tema de seu projeto era: a História da Arte no jornal impresso. A professora discutiu o assunto tratando da importância da imagem nessa mídia. Para sustentar e exemplificar seus argumentos utilizou-se do jornal laboratório da faculdade FUMEC, denominado O Ponto, do qual ela é ex- coordenadora.
Ana Paola contou que muitas vezes as pautas chegavam incompletas ao jornal, os alunos traziam as matérias prontas, mas escassas de imagem. Com isso, ela colocou em debate a questão da pouca exploração do repórter fotográfico. A professora trouxe uma página de O Ponto e contou que a matéria era boa, porém a foto que os alunos trouxeram não condizia com o texto. Para solucionar esse problema uma professora de História da Arte da faculdade sugeriu que colocassem uma obra de arte, um quadro, que condizia com o texto.
A educadora contou que a idéia foi aderida e a partir daí começou a ser feito um trabalho de banco de imagem com os alunos problematizando a questão da história da arte, da imagem e da ilustração nas mídias impressas. Nesse banco, os alunos procuravam imagens que poderiam ilustrar o jornal.
Ana Paola destacou que a disciplina História da Arte deve se relacionar com as outras matérias e não deve ser vista como algo desconexo. Ela ressaltou ainda a interferência da história da arte no jornalismo. Segundo a professora, o Fórum foi muito proveitoso, pois os professores puderam trocar suas experiências e idéias. Ela disse que essas discussões são um eixo que articula o processo de produção.
Fórum cada vez melhor e mais democrático
Graziele Lopes
Participante desde o I Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, Moacir Barbosa Souza, professor da UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, confirma a importância do evento através da sua evolução ao longo destes 12 anos. Ele conta que no início, o evento era restrito aos professores e que alguns anos depois foi aberto aos alunos, o que aumentou a dinâmica do Encontro. “Um jornalista deve escrever uma matéria observando os dois lados e nós notamos que estava faltando entender a visão dos estudantes”, diz.
Os temas, segundo Moacir, são importantes e estão coerentes com a realidade. “Este ano, o curso de comunicação da UFRN adicionou uma nova habilitação, sendo que hoje temos o Jornalismo, Publicidade de Propaganda e Radialismo. Eu estou levando muitas idéias que trocamos durante o Encontro que servirá para repensarmos e se preciso reestruturarmos o curso”, afirmou animado o professor.
Carta de BH enfatiza luta pelo campo do jornalismo
Spenthof relata atividades da diretoria do FNPJ
A defesa pública do campo jornalístico e da exigência de se manter a exigência de formação universitária em jornalismo para o exercício profissional. Este é um dos pontos da Carta de Belo Horizonte, documento político aprovado na assembléia de encerramento do XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo, realizada neste domingo, no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte.
Em relação ao tema o documento registra que a “posição está baseada no entendimento de que o compromisso da mídia com a cidadania passa pela atuação independente, plural, ética e responsável dos jornalistas que atuam nos mais diversos meios e espaços de produção editorial”.
A carta também trata do envolvimento no debate sobre as diretrizes curriculares e da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, programada para o mês de dezembro deste ano.Na prestação de contas da diretoria o presidente Edson Spenthof destacou a atuação da diretoria na interlocução com o Ministério da Educação. Informou sobre a audiência realizada com o ministro Fernando Haddad, a instituição de uma comissão em conjunto com a Fenaj e SBPJor, produção de um documento e inclusão do tema na pauta do Encontro Nacional.
Outro destaque nas atividades foi o envolvimento na luta em defesa da manutenção da obrigatoriedade do diploma em Jornalismo para o exercício da profissão. O relato também mencionou a realização dos encontros estaduais no segundo semestre de 2008, com a mobilização de professores de jornalismo de todas as regiões do país.
A assembléia aprovou proposta da atual diretoria, de alterar a periodicidade dos encontros nacional e estaduais do FNPJ. Com isto, a partir de agora, os encontros serão realizados a cada dois anos, de forma intercalada. O próximo encontro nacional, entretanto será realizado em 2010, em virtude da necessidade de realização da eleição da nova diretoria para o biênio 2010/2012. Os encontros estaduais e regionais deverão ser realizados somente em 2011, mas os estados e regiões que quiserem manter encontros já programados para este ano podem manter a realização.
A coordenadora local do encontro, professora Sandra Freitas, ao avaliar as atividades afirmou que o saldo foi positivo. Sugeriu também repensar o calendário de organização, a fim de que se facilite a captação de recursos, tanto nas agências de fomento científicas quando na iniciativa privada.Outra decisão tomada pela assembléia foi a aprovação formal da continuidade do FNPJ como signatário do Programa Nacional de Qualidade do Ensino em Jornalismo, que foi atualizado em 2008, em um evento de caráter nacional realizado em Florianópolis pela Fenaj.
Em relação à sede do Encontro Nacional de 2009 a diretoria relatou que trabalha com três alternativas, mas que ainda não possui formalização das propostas. Desta forma, a assembléia delegou a decisão à diretoria, que terá prazo de no máximo 90 dias para encaminhar o assunto.
Carta de Belo Horizonte
Os professores, estudantes e profissionais presentes no XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo (ENPJ), realizado em Belo Horizonte-MG, entre os dias 16 e 19 de abril de 2009, assumem a defesa pública do Campo Jornalístico e confirmam a necessidade de manter a exigência de formação universitária em Jornalismo para o exercício profissional. Tal posição está baseada no entendimento de que o compromisso da mídia com a cidadania passa pela atuação independente, plural, ética e responsável dos jornalistas que atuam nos mais diversos meios e espaços de produção editorial.
A defesa da formação superior específica é uma garantia de qualificação profissional e, pois, uma possibilidade concreta de assegurar mais autonomia profissional à produção jornalística. A ameaça à exigência do diploma universitário para acesso profissional significa, assim, colocar em risco a ética jornalística, que proporciona uma informação plural e fortalece a democracia. Afinal, o jornalismo é um serviço público e não pode ficar refém de alguns poucos empresários, que têm apenas interesses econômicos ou eleitoreiros para ampliar o controle sobre a mídia brasileira.
Os professores ratificam as bases que orientam a proposta do FNPJ apresentado à Comissão do MEC que vai elaborar as novas diretrizes ao ensino universitário do Jornalismo, bem como apostam no trabalho da comissão em apresentar um projeto comprometido com a melhoria da qualidade do ensino na área e na definição de critérios para normatizar a abertura, credenciamento, renovação e avaliação dos cursos de Jornalismo.
Os participantes do ENPJ entendem, ainda, que a Iª Conferência Nacional de Comunicação – marcada para os dias 1º a 3 de dezembro 2009 – é uma conquista inédita da sociedade brasileira na definição de diretrizes e políticas estratégicas de ação para marcar o compromisso da mídia com os interesses públicos, criando mecanismos para que a comunicação não seja usada para atender vontades e vantagens eleitoreiras ou econômicas de alguns poucos grupos empresariais.
As três ações acima indicadas – garantia da exigência de formação para exercício do Jornalismo, aprovação de novas diretrizes para o ensino de Jornalismo e a aposta numa Conferência Nacional de Comunicação representativa e norteada pelo interesse público – representam e marcam a confluência de estratégias que podem fortalecer a democracia e as condições ao exercício da cidadania, em que a mídia tem um papel fundamental nas sociedades contemporâneas.
Ao entender que o fortalecimento do campo jornalístico pressupõe a organização dos atores sociais – professores, profissionais, estudantes e pesquisadores –, os presentes no 12º ENPJ assumem um compromisso pelo fortalecimento das entidades representativas do setor, realizando atividades públicas (debates e manifestações, forçando o diálogo e cobrança dos gestores responsáveis pelas ações da área), em parceria com os Sindicatos e Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e a Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), dentre outras entidades.
Por fim, os professores presentes ao 12º ENPJ ratificam a defesa do Jornalismo e convidam os representantes dos diversos setores, grupos e movimentos da sociedade civil organizada para reforçar um compromisso público dos representantes parlamentares e do judiciário brasileiro (STF) pela manutenção da exigência de formação universitária para o exercício do Jornalismo. Afinal, a defesa da Regulamentação Profissional do Jornalismo é a defesa da própria democracia e, portanto, uma luta de todos.
Belo Horizonte, abril de 2009.
A defesa da formação superior específica é uma garantia de qualificação profissional e, pois, uma possibilidade concreta de assegurar mais autonomia profissional à produção jornalística. A ameaça à exigência do diploma universitário para acesso profissional significa, assim, colocar em risco a ética jornalística, que proporciona uma informação plural e fortalece a democracia. Afinal, o jornalismo é um serviço público e não pode ficar refém de alguns poucos empresários, que têm apenas interesses econômicos ou eleitoreiros para ampliar o controle sobre a mídia brasileira.
Os professores ratificam as bases que orientam a proposta do FNPJ apresentado à Comissão do MEC que vai elaborar as novas diretrizes ao ensino universitário do Jornalismo, bem como apostam no trabalho da comissão em apresentar um projeto comprometido com a melhoria da qualidade do ensino na área e na definição de critérios para normatizar a abertura, credenciamento, renovação e avaliação dos cursos de Jornalismo.
Os participantes do ENPJ entendem, ainda, que a Iª Conferência Nacional de Comunicação – marcada para os dias 1º a 3 de dezembro 2009 – é uma conquista inédita da sociedade brasileira na definição de diretrizes e políticas estratégicas de ação para marcar o compromisso da mídia com os interesses públicos, criando mecanismos para que a comunicação não seja usada para atender vontades e vantagens eleitoreiras ou econômicas de alguns poucos grupos empresariais.
As três ações acima indicadas – garantia da exigência de formação para exercício do Jornalismo, aprovação de novas diretrizes para o ensino de Jornalismo e a aposta numa Conferência Nacional de Comunicação representativa e norteada pelo interesse público – representam e marcam a confluência de estratégias que podem fortalecer a democracia e as condições ao exercício da cidadania, em que a mídia tem um papel fundamental nas sociedades contemporâneas.
Ao entender que o fortalecimento do campo jornalístico pressupõe a organização dos atores sociais – professores, profissionais, estudantes e pesquisadores –, os presentes no 12º ENPJ assumem um compromisso pelo fortalecimento das entidades representativas do setor, realizando atividades públicas (debates e manifestações, forçando o diálogo e cobrança dos gestores responsáveis pelas ações da área), em parceria com os Sindicatos e Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e a Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), dentre outras entidades.
Por fim, os professores presentes ao 12º ENPJ ratificam a defesa do Jornalismo e convidam os representantes dos diversos setores, grupos e movimentos da sociedade civil organizada para reforçar um compromisso público dos representantes parlamentares e do judiciário brasileiro (STF) pela manutenção da exigência de formação universitária para o exercício do Jornalismo. Afinal, a defesa da Regulamentação Profissional do Jornalismo é a defesa da própria democracia e, portanto, uma luta de todos.
Belo Horizonte, abril de 2009.
Dificuldades sobre um novo olhar jornalístico
Foto: Lincon Zarbietti
Matéria: Graziele Lopes
Os professores Reinaldo Maximiano e Aurélio José, professores do Centro Universitário UNA, participaram da XII edição do Encontro Nacional de Professores de Jornalismo. Eles abordaram o tema “O ensino interdisciplinar no gerenciamento das zonas de tensão na produção jornalística: a experiência da Revista Contornos”. “Neste trabalho observamos as dificuldades dos alunos em produzir um novo olhar para abordar os temas jornalísticos”, enfatizou Aurélio. Os dois professores, foram orientadores dos alunos do 4º e 5º períodos no 2º semestre de 2008 na disciplina TIDIR.
O TIDIR, trabalho interdisciplinar, é uma disciplina que vem atrelada a todos as outras matérias cursadas no período. No caso do trabalho desenvolvido pelos professores, o produto final foi a Revista Contornos, elaborada totalmente pelos alunos. Nesta disciplina, todos os professores participam e dedicam parte do tempo para auxiliar os alunos. Os orientadores observaram a dificuldades dos alunos em sair do factual e abordar os temas com novos olhares. “Não mudar a visão de abordagem da notícia é como fazer chover no molhado”, concluiu Reinaldo. Os orientadores garantiram que este conceito foi trabalhado com os alunos e o resultado foi muito interessante e atendeu todas as expectativas do objetivo da disciplina no período. “Este tipo de trabalho é muito interessante, pois hoje com a internet e outros meios de comunicação, quase não se vê o repórter em contato com o fato, é importante resgatar a função do repórter de ir para a rua”, acrescentou o participante e professor Marcus Assis Lima da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
A Revista Contornos abordou vários temas, como cegueira, moradores de ruas e Forró do Mangabinha. Em todas as matérias escritas, os alunos abordaram as notícias de forma diferente do factual, eles viraram personagem e estiveram no lugar onde acontecem os fatos para relatar. No caso da cegueiras, as alunas tiveram a experiência de passar 12 horas vendadas para relatar a experiência de não enxergar. Na abordagem dos moradores de rua, os alunos foram conversar diretamente com eles e no Forró do Mangabinha, as alunas foram para a casa de shows. Todas as matérias da revista, foram feitas com estes critérios de apuração.
Os professores Reinaldo Maximiano e Aurélio José, professores do Centro Universitário UNA, participaram da XII edição do Encontro Nacional de Professores de Jornalismo. Eles abordaram o tema “O ensino interdisciplinar no gerenciamento das zonas de tensão na produção jornalística: a experiência da Revista Contornos”. “Neste trabalho observamos as dificuldades dos alunos em produzir um novo olhar para abordar os temas jornalísticos”, enfatizou Aurélio. Os dois professores, foram orientadores dos alunos do 4º e 5º períodos no 2º semestre de 2008 na disciplina TIDIR.
O TIDIR, trabalho interdisciplinar, é uma disciplina que vem atrelada a todos as outras matérias cursadas no período. No caso do trabalho desenvolvido pelos professores, o produto final foi a Revista Contornos, elaborada totalmente pelos alunos. Nesta disciplina, todos os professores participam e dedicam parte do tempo para auxiliar os alunos. Os orientadores observaram a dificuldades dos alunos em sair do factual e abordar os temas com novos olhares. “Não mudar a visão de abordagem da notícia é como fazer chover no molhado”, concluiu Reinaldo. Os orientadores garantiram que este conceito foi trabalhado com os alunos e o resultado foi muito interessante e atendeu todas as expectativas do objetivo da disciplina no período. “Este tipo de trabalho é muito interessante, pois hoje com a internet e outros meios de comunicação, quase não se vê o repórter em contato com o fato, é importante resgatar a função do repórter de ir para a rua”, acrescentou o participante e professor Marcus Assis Lima da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
A Revista Contornos abordou vários temas, como cegueira, moradores de ruas e Forró do Mangabinha. Em todas as matérias escritas, os alunos abordaram as notícias de forma diferente do factual, eles viraram personagem e estiveram no lugar onde acontecem os fatos para relatar. No caso da cegueiras, as alunas tiveram a experiência de passar 12 horas vendadas para relatar a experiência de não enxergar. Na abordagem dos moradores de rua, os alunos foram conversar diretamente com eles e no Forró do Mangabinha, as alunas foram para a casa de shows. Todas as matérias da revista, foram feitas com estes critérios de apuração.
Conselho Nacional de Jornalismo - o assunto não morreu!
Mariana Costa
Para o Professor Dr. Juliano Carvalho, que tem um histórico de militância pelos direitos dos jornalistas, os debates sobre o Conselho Nacional de Jornalismo devem voltar à tona.
Ele elege três fatores que contribuíram para a não idealização do projeto que previa a criação do Conselho. O primeiro deles seria a falta de esclarecimento da sociedade brasileira, que segundo Juliano não está preparada para assimilar o jornalismo de qualidade e não compreende a relação de trabalho que envolve o profissional da imprensa e as empresas.
Um segundo motivo está atrelado ao receio dos empregadores sobre a organização da categoria. Juliano defende que a idéia de censura que se espalhou a cerca do Conselho Nacional de Jornalismo não condiz com a realidade. O professor lembra que os profissionais de relações públicas e advogados contam com um Conselho que regulariza sua atuação.
Outro fator se deve à falta de entendimento dos próprios jornalistas sobre a concepção do projeto.
Colóquio aprofunda debate sobre formação
Os desafios do ensino e as características do jornalismo frente às novas tecnologias foram os temas principais do II Colóquio Ibero-americano de Professores de Jornalismo do FNPJ, realizado neste domingo (19/04) pela manhã, no Centro Universitário UNA, em Belo Horizonte.
Novas gerações de leitores impõem
mudanças no jornalismo
Na foto, os participantes: Sérgio Gadini (Brasil), Miguel Wiñazki (Argentina), Gerson Martins (Brasil), Carlos Agudelo (Colômbia) e João Canavilhas (Portugal).
As apresentações podem ser acessadas ao clicar nos nomes dos participantes abaixo.
Sérgio Gadini
Miguel Wiñazki
Carlos Agudelo
João Canavilhas
Clique para acessar os textos dos participantes do Colóquio.
João Canavilhas
Professores, profissionais e alunos
acompanharam o debate
Novas gerações de leitores impõem
mudanças no jornalismo
Na foto, os participantes: Sérgio Gadini (Brasil), Miguel Wiñazki (Argentina), Gerson Martins (Brasil), Carlos Agudelo (Colômbia) e João Canavilhas (Portugal).
As apresentações podem ser acessadas ao clicar nos nomes dos participantes abaixo.
Sérgio Gadini
Miguel Wiñazki
Carlos Agudelo
João Canavilhas
Clique para acessar os textos dos participantes do Colóquio.
João Canavilhas
Professores, profissionais e alunos
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